segunda-feira, maio 14, 2012

        Estresse...
                      Um mal que não tem idade... 

     
      O estresse em geral é uma reação do organismo diante de situações ou muito difíceis ou muito excitantes, que podem ocorrer em qualquer pessoa, independentemente de idade, raça, sexo ou situação sócio-econômica.
      A preocupação dos pais em preparar seus filhos para o competitivo mundo moderno, agenda com compromissos e horários marcados, além de várias atividades esportivas, entre outras, faz com que nossas crianças estejam o tempo todo ocupadas exercendo um papel de "miniexecutivos. 
      A cobrança excessiva, as críticas destrutivas, os conflitos na escola e no seio familiar são fatores que mexem com o comportamento dos pequenos que passam a apresentar um problema de gente grande, o estresse. "A origem pode estar em episódios corriqueiros que geram frustação ou aflição frequentemente, como brigas na escola ou com familiares, ou em situações únicas, mas com impacto muito grande, como, a morte inesperada de alguém próximo, abuso sexual ou acidente", esclarece Christian Kristensen, coordenador do programa de pós-graduação em psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) á revista IstoÉ.
      A subnutrição ou a violência contra a mãe são fatores estressantes para o bebê ainda na barriga da mãe. Dos seis meses aos cinco anos a criança pode apresentar estresse ao ir para a escola pela primeira vez, começar a ir ao banheiro sozinho, ter que dividir os brinquedos com irmãos ou amigos e, até mesmo, aprender a ouvir não. Já dos seis aos dez anos o aumento das regras que regem a vida, o bullyng entre colegas e o aumento das responsabilidades pode levar a criança se tornar mais suscetíveis ao estresse.
      Observar a criança e perceber, o quanto antes, comportamentos diferentes como estresse, ansiedade e dificuldades na aprendizagem é importante para um diagnóstico e tratamento adequado.

Atitudes dos pais que podem previnir o estresse infantil:
  • Diante de situações-problemas, os pais devem agir com calma e sabedoria, analizando os pontos positivos e negativos do problema, para descobrir a solução correta, para que sirvam de "modelos positivos" para seus filhos.
  • Ouvir com atenção o que a criança tem a dizer.
  • Ficar atentos às suas queixas.
  • Respeitar o ritmo da criança e evitar comparações. Os irmãos são diferentes.
  • Ter atitudes positivas que envolvam a paciência, o prazer e a alegria de estar com a criança, saindo da rotina junto com seu(s) filho(s), fazendo caminhadas, passeios e etc.
  • Estimular sua independência, respeitando sua etapa de desenvolvimento natural.
  • Deixar que brinque, pois a brincadeira funcional como uma "válvula de escape", um "estabilizador para a vida".
 Mãe, Pai ou responsável... a criança precisa brincar...

Brincar é bom...

                              Brincar é divertido...

Brincar é prazeroso...

BRINCAR FAZ CRESCER!







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